A mulher que fez um ataque homofóbico em uma padaria em São Paulo na última sexta-feira (20) já foi presa em flagrante, em 2016, acusada de furtar roupas em uma unidade da loja de roupas Zara.
A advogada homofóbica e ladra, Lidiane Brandão Biezok, alegou estar em “surto” e por isso teria praticado o crime. Foi a mesma justificativa que ela deu neste domingo (22), em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, para o ataque homofóbico que praticou na padaria dona Deôla, em São Paulo.

📸 Reprodução – Lidiane Biezok
Ela apagou todas as suas redes sociais após protagonizar ataque homofóbico em São Paulo.
O site Fórum teve acesso ao boletim de ocorrência policial, do inquérito policial e da denúncia apresentada pelo Ministério Público contra Lidiane.
No dia 5 de abril, a advogada foi a uma loja Zara do Shopping Bourbon, na Pompeia (zona oeste de SP).
A advogada pegou algumas peças e levou ao provador. Segundo o relato que consta no boletim de ocorrência, ela “falava alto e de forma desconexa” dentro da cabine.
Lidiane foi então abordada ainda dentro do shopping. Em sua bolsa, foram encontradas quatro roupas da loja, sempre de acordo com o boletim de ocorrência. O caso foi parar na delegacia. Ao depor, ela justificou o comportamento dizendo que foi um “surto”
Na padaria
A ação de Lidiane na padaria foi filmada por clientes. O vídeo foi parar em redes sociais. Nas imagens, ela aparece agredindo um homossexual, em uma padaria na região da Pompéia, zona oeste de São Paulo. Ela o provoca dizendo “bucetinha no cu” e chega a agredi-lo fisicamente.
Mulher agride jovens em ataque homofóbico em padaria em São Paulo pic.twitter.com/eiNNrHYfuP
— UOL Notícias (@UOLNoticias) November 22, 2020
